quarta-feira, 29 de maio de 2013

R.I.P.

Fleches no céu
Avisam, você vai morrer
Tempestades incandescentes, você deveria se esconder
Anjos anunciam versículos de desespero
Pessoas ajoelham-se assustadas

Labaredas percorrem os céus
Figuras cavalgam entre mortais
Escravos feitos sem piedade
Acorrentados no fogo desgraçado

O sol se apaga no solstício sobrenatural
A lua caí sobre
Um mundo infestado de depressões humanas
Explosões preconceituosas ao redor do Globo
Contradições escravizam mentes
Pilhas de uma desgraça eminente

Construções ruindo
Crateras abrem-se no chão
Corpos viram lama
Capelas derretem em sangue

A Terra se despede
Chove desesperos em piedade
Lágrimas arrependidas de pecadores
Afogam miseráveis pela eternidade
Misericórdia!

E então no céu
Brilha os olhos divinos
Portões sobrenaturais
Encaminham decadentes mestiços

Almas infantis dão os sinais
Anjos infernais, negras são suas asas
Músicas místicas nascidas no inferno
Torturarão almas acorrentadas em fogo eminente.

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