Diário de Milifen, 02:01 da madrugada, 28 de outubro.
A insônia toma conta de mim. Meu corpo está pesado mas com uma mente leve e totalmente ligada. O silêncio me ronda, me persegue. É um velho amigo. Dores de cabeça infernais são presentes nessas horas, como sempre, sozinho, somente eu e mim mesmo, a sós.
Estou muito perturbado para continuar meu costumo noturno. Ah, que diabos Charlie, onde é que você está?! Desgraçado, aposto que está se matando em uma Jägermeister, pra variar. Nessas horas malditas é que faço perguntas tão inúteis quanto eu mesmo neste mundo.
Por que sou tão atraído por crânios? Que escrotidão a minha. Foda-se, não importa, admiro-as sem dúvidas.
Aquele calor ainda continua. Já sabia que estava no inferno só não me recordava que era tão quente e incômodo.
Que diabos, estou tão inútil que nem uma poesia consigo escrever, o que é duvidoso pois, há tanto em minha mente.
Eu ainda a quero, Charlie. Por que me tormenta assim? O que você ganha com isso seu miserável bastardo?! Diversão? É, deve ser isso mesmo. Ria, Charlie, ria. Eu o encontrarei.
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