sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Imbecilidade acumulada
Por dúvidas mundanas e humanas.
Já dizia o especialista,
Em suas páginas de conhecimento
"O amor é um cão dos diabos".
Paixão sem sentido.
Sem palavras demais, somente ações e gestos
Olhares e beijos simples.
Somente o ficar do lado, junto.
Sem apelidos tradicionais
Supostos xingamentos carinhosos.
Realmente,
Paixão mais sem sentido.

A Desgraça Circense

Sorria, Pagliacci, sorria
Por que tirastes a máscara?
Por que derretestes a maquiagem?
Não contenta-se mais com narizes de plástico e flores artificiais?
Não vê mais graça em sapatos enormes e gravatas estampadas?
Não contenta-se mais com risos, não é?
Não são as risadas que quer ouvir
Não são os sorrisos que deseja.

Cansou-se do arco-íris deprimente em suas roupas
Esgotou-se de remédios para poder trabalhar
Já frustrou-se muito por não ser levado a sério, afinal, era um palhaço.

Fez as malas. 
Mandou todos a merda, inclusive a ajudante do Mágico.
Despediu-se do falso, foi rumo ao Circo dos Horrores,
E prometeu a si mesmo deixar de ser Pagliacci.

Desgraçou-se. Parou de tomar felicidade. 
A tristeza o inundou e o ódio o queimou.
Tornou-se Pagliacci pela última vez.
Acordou cedo, pela manhã acordou todo hospital de câncer infantil com alegrias e balões.
Pela tarde, declarou-se pela primeira e última vez para seu amor platônico.
Pela noite, embebedou-se. Escreveu poemas e filosofias em um pedaço de papel qualquer
Borrou a folha com suas lágrimas de palhaço. Dirigiu-se a sua varanda
Colocou a última gravata que usaria. Sem estampas, sem brilho, sem desenhos.
E assim, vestido como ele mesmo, saltou. 
E por 3 longos minutos, sorriu pela última vez, com uma lágrima seca no rosto, e lembrou-se de que havia esquecido de colocar seu nariz vermelho.
Ironia do destino, suponho.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Como podem supervalorizar o amor desta maneira?!
Ele é pior que a morte! Nasce como um câncer e cresce semelhante a um tumor!
Renego! Renego o amor! Sentimento desnecessário e maldito. Criador de doenças e depressões profundas, pai de surtos e lágrimas e demônio dos profanos!
Apaixonado se assemelha a imbecilidade, fraqueza emocional, dúvidas sobre o valor próprio e do mundo em voltar... É uma droga que ninguém consegue se livrar... Precisamos consumi-la desesperadamente...
É a ilusão que todos acreditam. É uma determinada canção, um determinado cheiro, determinadas cores e lembranças...
É a Arte que todos são capazes de criar. É a inspiração para os poetas e o vazio dos filósofos. É o vazio entre a razão e a lógica, entre o óbvio e o improvável. 
E é para mim, meu eterno Vermilion.

C.Stein
Changed my eyes to
Try to hate you
But my mind not
Let me...

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

E tudo me leva a crer que sou, nada mais nada menos, do que um completo esquisito. Acordo deprimido e permaneço assim até a madrugada do outro dia, porém dou risadas e faço pessoas rirem ao mesmo tempo, tendo eu que me diminuir 1% pelo menos, ou as vezes nem isso é preciso ser feito. Retorno para casa e  o silêncio e a tristeza retornam como um tiro. Penso no que havia feito mais cedo, e desejo voltar e que aqueles instantes não acabem. 
Principalmente com tal garota que me encanto e que deu-me, por assim dizer, permissão de ser eu mesmo a todo momento.
E mesmo hoje em dia, onde se pode falar com qualquer um apertando apenas um botão, finjo que estou no passado e que o único modo de comunicar-me com ela é a fala, olhos e gestos.
O mais imbecil, é que sou o único que deve estar com a garganta queimada pensando e escrevendo todas essas coisas em um lugar minúsculo dentro de um lugar imenso como a internet.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Astro-Corpse

Há algo caindo
E está brilhando
Como uma galáxia infernal

Astro cadáver
Com três olhos e chifres

Oh, ho, oh!
Ele vai matar todos
Oh, ho, oh!
E eu quero ver
Oh, ho, oh!
Por favor, faça isso
Oh, ho, oh
Astro cadáver

Laser de seus olhos
Fogo de sua boca
Fedor no ar

Corra, querida, corra
Não tente se esconder
Ele vai achá-la

Oh, ho, oh!
Ele vai matar todos
Oh, ho, oh!
E eu quero ver
Oh, ho, oh!
Por favor, faça isso
Oh, ho, oh
Astro cadáver
Vá!

Além das estrelas
Logo tão longe
Um extermínio estelar
Para extra-terrestre dominação

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

domingo, 19 de janeiro de 2014

E eu, que já me sinto cheio de tudo, substituí o sangue de minhas veias, pelo mais forte café, feito com a mais profunda insatisfação, e com um toque de desejos.
percebo nos olhos dela olhares de pura fascinação
dessas que raras são
de me hipnotizar por completo
e eu, logo lunático, fiz-me repleto
de auras e calafrios que
nem mesmo meu cappuccino me distrai
e bem sei que se ela levantar e se for
eu, como sua sombra, irei atrás.
Charles merece ser espancado até ficar inconsciente.
Merece ser acordado e mesmo com dor, ser apedrejado verbalmente.
Merece ser preso a uma cadeira de madeira e,
Ver seus livros serem rasgados e queimados um por um.
Merece tomar um belo licor e em seguida, a última xícara de café,
Para que, só assim, ser enforcado com a última memória significativa de sua vida.
Charles era uma boa pessoa.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

"Louco você lembra aquele trampo que eu usava pendurado no pescoço dizendo que era o símbolo da paz, você sabe quem me deu, foi um hippie que morreu..."

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Já faz semanas que me encontro em um amor platônico. Ela nem mesmo sabe que eu existo, apesar de que eu mesmo a inventei. Tão distraída deitada no chão do quarto, embaixo de seu ventilador de teto, lendo Bukowski e ouvindo Os Mutantes, tão bela. Mesmo com olheiras provocadas pela sua desgraçada insônia e com o cabelo preso, por preguiça de penteá-los, ela continua tendo seu jeito encantador e sensual...

sábado, 11 de janeiro de 2014

Desleixo

Estou sentado na beira da estrada
Cansado, louco, vibrado
Sentindo a brisa e vendo o tempo passar
Esperando por algo que, de repente, me deixe alucinado.

Eu que não passo de um garoto
Muito louco, inexperiente
De acordo com doidos de direitas e esquerdas
Que convivem com a gente
Queria um amor de verdade, encontrado até em cidades
Simples, porém sincero, sempre me disseram
Que sou um zero, mas pelos não sou como você
Um menos um.

Saí de casa
Há semanas, e semanas atrás
E aliás, estou muito bem
E agradeço a você que vem aqui
Somente por pura falta do que fazer.
Sei que não sou normal, mas afinal
Quem nessa vida quer ser?

Eu sempre gostei de música
Guitarra, gaita, violão
Mas logo eu, um grande bobão
Não tenho capacidades de dedilhar
Cordas magníficas e fazer com que faça a música transbordar

Mas me sinto contente por ter a arte
Como minha amiga e amante
Que mesmo em um simples descarte
De sentimentos imbecis e concordantes
Faço um pássaro planar e voar por dentre selvas e relvas
Em um único instante

Saí de casa
Há semanas, e semanas atrás
E aliás, estou muito bem
E agradeço a você que vem aqui
Somente por pura falta do que fazer.
Sei que não sou normal, mas afinal
Quem nessa vida quer ser?

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Já estou cansado de trabalhar e de viver uma vida infeliz, sendo que nem mesmo tenho a droga de um trabalho. Será que estou condenado ao mesmo? Estudar, me formar e trabalhar e trabalhar em um emprego que não gosto? Será que conseguirei trabalhar em algo que eu goste? Não quero me tornar um igual... Não ter um emprego que odeio somente para consumir o que não preciso... São muitas dúvidas e paranoias para alguém da minha idade... (?).

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Minha própria estrela
Por que está tão longe?
Venha para ver
Metamorfose
Caia!

Luzes de distância
Preenchem meus olhos
Me dê mais uma noite
Deixe-me mostrar o outro lado

Esta noite
Cometas se colidirão esta noite
E cairão bem longe esta noite
Esta noite

Minha própria estrela
Por que tão sombria?
Sombras podem parecer más
Mas são essenciais quando se está triste
Caia!

Luzes de distância
Preenchem meus olhos
Me dê mais uma noite
Deixe-me mostrar o outro lado

Esta noite
Cometas se colidirão esta noite
E cairão bem longe esta noite
Esta noite
E se eu me matasse? Resolveria essa melancolia?

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Você percebe que sua vida é uma merda quando você só é feliz bêbado.
Acordei de manhã cedo, e com um ressaca ilusória, fiz-me doente. Doente de um amor platônico. Ela tem cabelos castanhos vibrantes, lábios delicados e apaixonantes, pele lisa de nascença. Tem um jeito único de tudo. Jeito único de prender os cabelos, jeito único agir e falar, jeito único de se comportar, jeito único de fazer com que eu a ame... Mas ela está presa. Presa em minha mente... E somente em mente, é onde posso vê-la.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Você me fez dizer
Palavras que nunca pronunciei
Como naquele dia
Que sangue se tornou água

Estrela-cadente
Brilhando tão longe

Essa noite
Tudo se explodirá
Assim como escrito em seu caderno
Em seu caderno

Sonhos de plástico
Cenas de cinema
Em seus olhos,
Mentiras

Essa noite
Tudo se explodirá
Assim como escrito em seu caderno
Em seu caderno

Você mudou meu céu
Toda noite, estrelas, distantes
Caindo no mar
Você pode ver, amor, olhe para mim
Toda tinta pingando
De seu caderno
Faz eu pensar, baby
Me exploda com você

Esta noite
Esta noite
Esta noite