quarta-feira, 12 de junho de 2013

Dentre tantos pensamentos passageiros e complexos que já se passaram na cabeça de um só homem, tanto tempo também se passou. E até hoje há a pergunta que nem o mais sábio pode responder com tamanha certeza: "Quem sou eu?".
Um sábio sabe responder? "Quem sou eu?", um sábio, oras. Um humano. Cristão, ruivo, ou algo do gênero. Ou simplesmente perambulará atormentado por décadas pensando na resposta perfeita para uma pergunta tão simples e complexa a ponto de fazer sua massa cinzenta entrar em pura paranoia! Pura loucura será seu destino? Singela passagem de reflexões que uma vez já fora pensado de repente no acaso de um descuido de atenção.
E dentre disso, já louco, insano, cabisbaixo, responde a pergunta feita à anos e anos, décadas, séculos: "Quem sou eu?".
Ninguém. Eu sou ninguém. Um nada. Um tudo. Um outro. Um alguém. Um sábio. Um tolo. Um humano, um animal qualquer, ou um específico...
Deitou-se pela última vez, na última cama que poderá se deitar. Sepultou seu corpo na caixa eterna, deixando sua aura percorrer dentre o ar e a aurora presente em cada pétala de uma bela Carmélia ou de um simples Dente de leão...

Nenhum comentário:

Postar um comentário