segunda-feira, 30 de setembro de 2013
domingo, 29 de setembro de 2013
"Há um pássaro azul em meu peito que
quer sair
mas sou duro demais com ele,
eu digo, fique aí, não deixarei
que ninguém o veja.
quer sair
mas sou duro demais com ele,
eu digo, fique aí, não deixarei
que ninguém o veja.
há um pássaro azul em meu peito que
quer sair
mas eu despejo uísque sobre ele e inalo
fumaça de cigarro
e as putas e os atendentes dos bares
e das mercearias
nunca saberão que
ele está
lá dentro.
quer sair
mas eu despejo uísque sobre ele e inalo
fumaça de cigarro
e as putas e os atendentes dos bares
e das mercearias
nunca saberão que
ele está
lá dentro.
há um pássaro azul em meu peito que
quer sair
mas sou duro demais com ele,
eu digo,
fique aí, quer acabar
comigo?
quer foder com minha
escrita?
quer arruinar a venda dos meus livros na
Europa?
quer sair
mas sou duro demais com ele,
eu digo,
fique aí, quer acabar
comigo?
quer foder com minha
escrita?
quer arruinar a venda dos meus livros na
Europa?
há um pássaro azul em meu peito que
quer sair
mas sou bastante esperto, deixo que ele saia
somente em algumas noites
quando todos estão dormindo.
eu digo, sei que você está aí,
então não fique
triste.
quer sair
mas sou bastante esperto, deixo que ele saia
somente em algumas noites
quando todos estão dormindo.
eu digo, sei que você está aí,
então não fique
triste.
depois o coloco de volta em seu lugar,
mas ele ainda canta um pouquinho
lá dentro, não deixo que morra
completamente
e nós dormimos juntos
assim
com nosso pacto secreto
e isto é bom o suficiente para
fazer um homem
chorar, mas eu não
choro, e
tu?"
mas ele ainda canta um pouquinho
lá dentro, não deixo que morra
completamente
e nós dormimos juntos
assim
com nosso pacto secreto
e isto é bom o suficiente para
fazer um homem
chorar, mas eu não
choro, e
tu?"
Charles Bukowski
Me encontro no quarto, fechado, isolado
Pensando sozinho num obscuro que me faz vibrado
Admiro o frio que sinto dentro e fora de mim,
Só de mim,
Respondendo questões filosóficas, psicológicas, lógicas
Respondendo "estou bem?" num "acho que sim."
Criado menino sabido, ilusório sonhador
Dono de seu mundo, dimensão,
Galáxia, imensidão,
Expulsando o que não lhe convém, abraçando a dor.
Deseja, suplica, o fim de setembro solitário
Em cada gota de orvalho
Que escorre por sua pele embranquecida
Num soluço profundo, após um abraço aquecido
Daqueles braços que deveria ter esquecido.
Se emociona ao ver o céu alaranjado
E o sol se despedindo.
Porém se une a noite, junto de estrelas e cometas
Nébulas e a lua,
Ah, a lua,
Deslumbrante dama de meus sonhos de criança...
Pensando sozinho num obscuro que me faz vibrado
Admiro o frio que sinto dentro e fora de mim,
Só de mim,
Respondendo questões filosóficas, psicológicas, lógicas
Respondendo "estou bem?" num "acho que sim."
Criado menino sabido, ilusório sonhador
Dono de seu mundo, dimensão,
Galáxia, imensidão,
Expulsando o que não lhe convém, abraçando a dor.
Deseja, suplica, o fim de setembro solitário
Em cada gota de orvalho
Que escorre por sua pele embranquecida
Num soluço profundo, após um abraço aquecido
Daqueles braços que deveria ter esquecido.
Se emociona ao ver o céu alaranjado
E o sol se despedindo.
Porém se une a noite, junto de estrelas e cometas
Nébulas e a lua,
Ah, a lua,
Deslumbrante dama de meus sonhos de criança...
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Quem dera eu, ser dono da lua.
Admirá-la todas as noites,
Na presença de uma beleza como a tua.
Quem dera eu, ter-te em meus braços.
Compartilhar contigo meus abraços,
E nas madrugadas ficarmos escassos
Do total de tantos beijos trocados.
Quem dera eu, ter a felicidade de uma criança.
Correr em direção ao sol,
Procurar e seguir as luzes dum farol.
E deliciar-me sempre que um novo navio chegar a costa.
Quem dera eu, ser um homem de lata.
Em peito, um vazio. Nada vermelho que bata.
E algum dia, numa hora exata, enferrujarei.
Tornarei-me com o tempo, uma estátua.
Quem dera eu, ser um poeta!
Tocar corações e mentes como um instrumento musical.
Formar belíssimas sinfonias com linhas tortas e sinuosas.
Apreciar com prosas e rimas cada pensamento fútil... Inútil.
Sois vós um poeta, como uma gaivota no litoral.
Admirá-la todas as noites,
Na presença de uma beleza como a tua.
Quem dera eu, ter-te em meus braços.
Compartilhar contigo meus abraços,
E nas madrugadas ficarmos escassos
Do total de tantos beijos trocados.
Quem dera eu, ter a felicidade de uma criança.
Correr em direção ao sol,
Procurar e seguir as luzes dum farol.
E deliciar-me sempre que um novo navio chegar a costa.
Quem dera eu, ser um homem de lata.
Em peito, um vazio. Nada vermelho que bata.
E algum dia, numa hora exata, enferrujarei.
Tornarei-me com o tempo, uma estátua.
Quem dera eu, ser um poeta!
Tocar corações e mentes como um instrumento musical.
Formar belíssimas sinfonias com linhas tortas e sinuosas.
Apreciar com prosas e rimas cada pensamento fútil... Inútil.
Sois vós um poeta, como uma gaivota no litoral.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
domingo, 15 de setembro de 2013
Por dentre a galáxia melancólica
Há uma lua cromática
E você está comigo
Imaginando um novo dia
Enquanto se mistura na noite
Você não tem uma taça de vinho
Mas tem a mim
Vamos levantar e ver
Eu não sou sua medicina
Mas eu posso ser
Quando você está junto de mim
Por dentre a galáxia melancólica
Há um submarino
Dentro dele você e eu
Cruzaremos léguas de um mar sem fim
Vamos nos preparar para ver
Há milhares de léguas nos esperando
Vire a chave e veja
Por dentre a galáxia melancólica
Há um show de lasers
E todo mundo sabe
Eles percorrem todo universo
E o inverso também
Há milhares de léguas nos esperando
Vire a chave e veja
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Assinar:
Comentários (Atom)