Me encontro no quarto, fechado, isolado
Pensando sozinho num obscuro que me faz vibrado
Admiro o frio que sinto dentro e fora de mim,
Só de mim,
Respondendo questões filosóficas, psicológicas, lógicas
Respondendo "estou bem?" num "acho que sim."
Criado menino sabido, ilusório sonhador
Dono de seu mundo, dimensão,
Galáxia, imensidão,
Expulsando o que não lhe convém, abraçando a dor.
Deseja, suplica, o fim de setembro solitário
Em cada gota de orvalho
Que escorre por sua pele embranquecida
Num soluço profundo, após um abraço aquecido
Daqueles braços que deveria ter esquecido.
Se emociona ao ver o céu alaranjado
E o sol se despedindo.
Porém se une a noite, junto de estrelas e cometas
Nébulas e a lua,
Ah, a lua,
Deslumbrante dama de meus sonhos de criança...
Nenhum comentário:
Postar um comentário