segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Eu assisti você mudar
Como um alienado
Vi você voar
E cair em seguida
Tão bela

Eu assisti você mudar!
Declinar
Pingando vinho em
Olhos de vidro

Eu vi neblina
E penhascos
Costumava ser
Sua íris

Eu assisti você mudar!
Declinar
Pingando vinho em
Olhos de vidro

Eu assisti você mudar, yeah
Eu assisti você
Caixa de vidro
Quebrar!

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Your life goes fast
Forget the past
Don't think, don't remember, don't stink and don't smell
Shut the fuck up and now, go to hell, bitch
Drink, Fuck, SUCK THIS!
What do you think that is?
Some kind of MISS?
HA, HA, HA, honey
You made me laugh
Look at me now, yeah
I'm your nightmare!

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Não consideraria uma "auto confiança". Apenas não tenho escrúpulos.
O Natal é algo tão supervalorizado, que tornou-se algo tão plástico quanto seus enfeites.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Ah garota, por será que só você conseguir me roubar?
Muitas lembranças me vem a cabeça só de ouvir seu nome
As noites que antes eu dormia e sonhava igual um retardado, hoje sem dormir, me sinto agonizado.
Na verdade, que sou um tolo,
Depressivo, preso ao passado confortante, desejando o mesmo instante até adormecer.
Ah garota, por que você não me devolve a mim mesmo?

sábado, 30 de novembro de 2013

Diário de Milifen, 30 de novembro de 2013

Lembra-se dele Charlie? Crane, o psicopata sem pista... Ha, ha, ha... Eu o encontrei Charlie... Não, ele me encontrou.
Desde nossa última conversa eu andava procurando por pistas dele, alguma outra vítima viva, algum local próximo que iria ter alguma festa ou algo assim. Nada. Não consegui nada. A propósito, se lembra da última vítima deixada por ele? Está morta. Foi encontrada na calçada do hospital com pulsos cortados e crânio totalmente quebrado. Ela se jogara do quarto em que estava. Os médicos disseram que nada a acalmava a meses, que as imagens daquela noite ainda estavam passando diante de seus olhos. Ela não dormia mais, Charlie. Isso me incomodou muito. Cuidei de pequenos crimes que se ocorreram após a morte dela sem sanidade alguma. 9 crimes, 9 bandidos, 9 mortos. Mortos por mim. Com isso descobri algo que você já deve saber. Só depois dessas mortes, é que me tornei Milifen. Antes eu era apenas um babaca com uma máscara fazendo uma justiça barata. Agora, Charlie, somente agora, eu tenho uma vaga infinita no que chama de inferno, ha, ha, o que será que me espera?
Mas não é sobre isso que quero lhe contar, é sobre Crane.

27 de novembro, 3:17

Eu estava na torre mais alta da igreja principal da cidade. O tempo estava limpo, somente a lua já era capaz de iluminar tudo, sem postes.
Ouvi gritos aterrorizantes, soube que era ele. Segui os gritos e me deparei com ele. Uma figura nada comum, Charlie, não era gigantesco e forte como pensei, 1,82 de altura, aparentemente 39 anos... Um crucifixo, mãos ensanguentadas, um sorriso sarcástico pingando partes do coração da vítima... Ele atacou, era muito ágil, tentei desviar de alguns golpes, fui atingido 90% das vezes, porém, sempre em defesa. 
Primeiro passo: Conheça seu alvo, veja seus movimentos e habilidades.
Tentei um ataque direto no nariz, quase fui mordido. Gancho de esquerda nas costelas, eram duras demais para ser ossos de alguém próximo dos 40. Seus pés estavam fixos no chão e só se mexiam se ele mesmo quisesse. Pulo na lata de lixo próxima, pegar impulso na parede e acertar um chute em sua nuca, não funcionou. Crane segurou-a e me jogou no chão. Corri e tentei me esconder para recuperar o fôlego e pensar em uma estratégia. Garrafas de bebida vazias, pedras, uma chave inglesa...
Segundo passo: Use o que sabe, se não for suficiente, utilize o ambiente a seu favor.
Jogar as pedras para distrai-lo, esperar o alvo se afastar, arremessar as garrafas na tentativa de desmaio ou cortes profundos, se o desgraçado atacar, desviar e enche-lo de pancadas com o objeto mais pesado que tiver. Sem sucesso. 
Acordei preso em um lugar totalmente desconhecido por mim, porém sabia que não estava muito longe de minha cidade. O cheiro de esgoto e vinho medíocre eram de um fabricante de vinho que se localizava fora da cidade.
Olhei em minha volta algo que pudesse me tirar dali, nada, todavia as cordas que me prendiam eram gastas, com força e perseverança talvez eu conseguisse me libertar. Ouvi passos vindo em direção a sala em que eu estava, era Crane. Agora sim eu havia visto sua verdadeira face. Era um padre. Pra ser preciso o padre Cornelious R. A. Nerus, CRANE, era daí que seu nome vinha. 
O fiz várias perguntas sobre o ocorrido, mas ele só disse "Milifen, não é?". Após dizer isso ele deixou onde eu estava e por dias eu tentei sair dali. Depois de muita força feita consegui me libertar e voltar a onde estou. O que ele quer Chalie? Você o mandou? O que se passa naquela mente doentia? 

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

"Skate é arte, cair faz parte."
Skate é moda, encontrar quem não à segue é foda.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Não temos uma causa para lutar. Não temos uma Guerra Mundial para vencer, não temos que nos esconder de alguém que quer nos matar. Somos o resto que sobrou de tantas gerações passadas. Migalhas, chorume, bactérias... Decompondo-se a cada 60 segundos.
Nossos corpos são alimentados de drogas que acreditávamos ter jogado fora, e nossas mentes são um sonho de uma criança que ainda não diferencia o que é real. 
As pessoas ainda estudam e procuram feito maníacos por algo que os encha, que ocupe-os, que os satisfaça, e esse algo não é um sentimento, não é um objeto ou um alimento, não é algo maior que eles mesmos. 
Assim como vocês são do tamanho de seus sonhos, vocês são do tamanho de sua mediocridade.

Milifen.

domingo, 24 de novembro de 2013

É triste.
A ilusão presente no meu subconsciente de mim mesmo é tão real a ponto de ser comparada a existência de um ser onipotente.
É um suicídio e um renascer apático que acontece em questão de reflexões inusitadas.
Já pensei que sabia quem eu era, será que me enganei?
Sei do que e de quem gosto ou não, tenho minhas opiniões e controvérsias a respeito de vários temas, apesar de que posso ter certeza de tudo ou de nada. O ser humano é confuso, não? Ou será eu que me coloco à parte de tudo para parar e pensar isolado em minha galáxia?
Estranho.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O homem demasiado homem,
Se nomeia e se baseia num semelhante.
Ou num antônimo, classificado por este mesmo, um irracional.
Quadrúpede, bípede, aéreo, terreno, até mesmo um aquático.
Se considerado demasiado seria um lunático.
Lunático ou dono da lua, poeta ou morador de rua.
Feliz na infeliz causa que o causa solidão e tristeza,
Mas sorri sincera ou forçadamente.
Julgado por Prada um vagabundo bêbado inconveniente.
Mas um Senhor dos Astros, em sua humilde mente.
Humildemente se levanta do banco da praça,
Após admirar da natureza uma graça,
Mancha no papel com tinta e uma pena
Derrama suas lágrimas, paranoias e pensamentos
Se esvazia e se entedia, então o crema.
A luz da brasa é bela, e o conforta,
Apesar de suas flores se encontrarem mortas.

domingo, 17 de novembro de 2013

Ah, garota. E se tu soubesse que teu sorriso era com um farol para um navio ou uma estrela guia para alguém perdido por aí, tu voltaria a ser meu farol?
Vocês esperam tão desesperadamente que no terceiro dia, de repente, algo possa renascer
Vocês pedem e rezam para algo maior que num passe de mágica algo possa acontecer
Vocês nascem, crescem, trepam, matam, morrem acreditando que algo possa os ver
Vocês trabalham sempre incansavelmente pra seu dinheiro numa cesta colocado ser
Será que um dia, sei lá, possivelmente, vocês possam se der conta e crescer?
Não sou juiz e muito menos o seu "Deus" para te dizer o que fazer
Então esculte aqui, criança, sem "Deus", quem faz seu destino é você. Você.

domingo, 10 de novembro de 2013

O hoje em dia me entedia.
Cada dia me parece o mesmo dia.
Um após o outro,
E o mesmo logo depois.
Mesmo passando 24 horas em lugares opostos, tais antônimos,
Pela minha armação e lentes, me são sinônimos.

E o relógio vai tiquetaqueando,
O tempo vai passando,
E eu, que deveria estar por aí, andando
Me encontro digitando.



segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Talvez eu devesse esquecer
Talvez eu devesse me sufocar
Talvez eu faça por merecer
Mas iria me arrepender de não amar

Talvez eu sorria, forçadamente
Agradar olhares de relance
Confortar a própria mente
Para que entre em um completo transe

Talvez eu faça, amarre, suba, tropece
Talvez eu fume, beba, bata, apanhe
Tudo o que possivelmente me esclarece
E perceba, sem piscar, banhado em sangue.

domingo, 3 de novembro de 2013

Falam de respeito, mas esquecem de si próprios.
Falam de liberdade como se fosse uma dádiva.
Falam de felicidade como se fosse sua meta de vida.
Mau conhecem a si mesmos e exigem respeito.
Sua liberdade é mera ilusão criada sem deveres, é uma luxúria humana. Nada mais.
Ninguém é naturalmente feliz. Felicidade existe somente quando não há tristeza. A presença e ausência da suposta tristeza geram dúvidas. E com as dúvidas, percepção. E com a percepção, a pura e maldita realidade.
A realidade quando vem à tona a qualquer Sapien, é um choque. Um incômodo. Um gancho de esquerda no crânio. Bem-vindo ao Limbo, "Dante".
Algo ainda é maior que a realidade maldita, a ignorância. Quando presente no suposto Sapien, ao meu insignificante ver, ele não existe mais. É matemática simples: Sapien + Ignorância = 99% de toda população existente desde quando o ser se tornou o suposto pensante. Um ignorante. Não cego, não surdo, não mudo, um ignorante. Ele vê, ele ouve, ele pode falar, mais ignora. Simples, "normal", tolice.
"Dante", ainda há lugar no Inferno para você. Não o esquecemos. Curioso, não?

sábado, 2 de novembro de 2013

Diário de Milifen, 02 de novembro

Ainda continuo vivo, Charlie. Apesar de que nem mesmo eu sei como estou assim, após todas as tentativas de me mandar de volta ao inferno daqueles babacas que valem menos de um cigarro e algumas formigas.
Tudo estava como antes por aqui. Dias 29 e 30 e fazia minhas caminhadas como de costume e via as mesmas coisas, estupros, roubos, divertimento do sofrimento alheio, e como sempre, eu interferi em tudo o que sentia despreço.
Tentativa de estupro, o desgraçado tinha lá seus 30 anos, a vítima 27, talvez mais. O estuprador estava bêbado, havia bebido todas e teria pedido fiado até não poder mais. Revoltado por ter sido expulso daquilo que chamava de bar resolver estuprar a primeira moça que aparecesse em sua frente. Eu já tinha visto a vítima antes. Voluntária no hospital localizado em um bairro pobre, saiu tarde por fazer hora extra, infelizmente, a comédia sorriu para ela. O bêbado dizia coisas sujas e baixas, me deu vontade de vomitar. A mulher tentou correr mas torceu o tornozelo tentando a fuga. Ele estava quase em cima dela, mas só estava.
Chamar a atenção, mão aberta no pescoço e no nariz, ficou mais desorientado ainda. Quebrou a garrafa que estava segurando e tentou me cortar, muito comum. Desviar dos "ataques", torcer o braço, quebrar o úmero, derrubá-lo com força de costas no chão, chute no saco arrebentando sem dúvidas suas bolas, acabou.
A mulher agradeceu e seguiu seu caminho assustada. A segui até seu apartamento, pra ter certeza de que não se encontrasse com a comédia novamente. Nada pessoal.
Noite do dia 31, "Halloween" escrito em tudo quanto é lugar. Você gosta do Halloween Charlie? Eu também não. Vários crimes foram cometidos naquele dia e todos sem cair a noite. Coisas simples como roubos em lojinhas medíocres ou tentativas de furto de carros. Todos sem sucesso. Não que a polícia tivesse feito seu trabalho, ninguém mais acredita na justiça feita por ela. Eu consegui evitar boa parte de tudo o que houve. Até chegar a noite. Que noite bela. A lua iluminava mais que os postes, ótima noite para um assassinato em massa, não?
Foi daí que eu soube dele, Crane. O psicopata sem pista. Deu início a sua lenda as 02:47 da manhã.
Era mais um show dessas bandas de adolescentes. Local fechado, pouca segurança, muito fácil. O bastardo matou mais de mil pessoas em menos de uma hora. Ninguém ouviu, as paredes eram revestidas de um material que evitava que o som saísse, não incomodando moradias próximas. Perfeito para ele. 
O mais curioso foi como eu soube disso. O lugar estava em chamas, putrefação no ar e em cada labareda presente ali. A única vítima estava do lado de fora, assustada, traumatizada. Me contou do ato psicótico em palavras simples mas que diziam muito.
Soube que ela está internada em um hospital psiquiátrico a quilômetros daqui. O que acha, Charlie? Por que de repente alguém assassinaria brutalmente milhares de adolescentes mas deixaria uma? Por que? Claro... Seu legado. Uma claramente precisaria estar viva para espalhar o medo. Ele quer ser temido. 
Talvez tenha conseguido. nesta noite nunca vi a cidade tão quieta e sem festas. Crane... Hum.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

É tudo uma piada. Uma grande piada de mau gosto. Uma piada suja, de baixo calão e só é compreendida em seu funeral.

domingo, 27 de outubro de 2013

Diário de Milifen, 02:01 da madrugada, 28 de outubro.

A insônia toma conta de mim. Meu corpo está pesado mas com uma mente leve e totalmente ligada. O silêncio me ronda, me persegue. É um velho amigo. Dores de cabeça infernais são presentes nessas horas, como sempre, sozinho, somente eu e mim mesmo, a sós. 
Estou muito perturbado para continuar meu costumo noturno. Ah, que diabos Charlie, onde é que você está?! Desgraçado, aposto que está se matando em uma Jägermeister, pra variar. Nessas horas malditas é que faço perguntas tão inúteis quanto eu mesmo neste mundo. 
Por que sou tão atraído por crânios? Que escrotidão a minha. Foda-se, não importa, admiro-as sem dúvidas.
Aquele calor ainda continua. Já sabia que estava no inferno só não me recordava que era tão quente e incômodo.
Que diabos, estou tão inútil que nem uma poesia consigo escrever, o que é duvidoso pois, há tanto em minha mente.
Eu ainda a quero, Charlie. Por que me tormenta assim? O que você ganha com isso seu miserável bastardo?! Diversão? É, deve ser isso mesmo. Ria, Charlie, ria. Eu o encontrarei.
Diário de Milifen, 27 de novembro de 2013.

Eu andava pelas ruas tardias como de costume. Nenhuma novidade, tudo semelhante a nada. O calor que fazia por estarmos no verão me incomoda profundamente.
Vou seguindo meu caminho em direção à um posto de gasolina próximo, avisto imbecis rindo alto como se nada tivesse errado em volta. Em suas mentes: carros, vadias e status. Crianças ao meu ver. Sem mencionar o som incômodo e desnecessário que seus carros pagos pelos pais faziam naquela madrugada. Continuei meu caminho mesmo assim. Não poderia dar ao luxo deles ser incomodado por tais futilidades humanas. Entrei na loja de conveniências. Simplesmente peguei algo alcoólico e me dirigi ao caixa, sem pronunciar uma palavra. Paguei o devido valor, um roubo por sinal. Não importa, é só papel.
Saí da tal loja e ia prosseguir minha caminhada até o primeiro raio de sol perfurar meu crânio. Os babacas me pararam. Queriam se mostrar para cada puta presente lá. Que desnecessário. Tentei me esquivar, não me interessava o que queriam. Mais dois pitbulls entraram na brincadeira, totalizando cinco vagabundos viados.
Continuavam a não me deixar passar. Diziam coisas como: "Por que a máscara mano, 'cê' é otário?" ou "Fala 'muleque'. Tá com rola na boca pra não 'fala' nada?!". Permaneci calado, não tinha motivos para responder tais deficiências, até que pegaram minha bebida e a quebraram no chão. Riam alto e zombavam mais de mim, muito engraçado.
Comecei a rir também, eles iam se calando. Quebrei o nariz do primeiro que estava logo a minha frente, outros dois me seguraram para tenta impedir minha fuga, tolos. os outros dois restantes que vinham para me encher de porrada caíram logo quando chutei sem piedade aquilo que chamam de "bolas". Os brutamontes que me seguravam me soltaram quase sem força e pegaram canivetes suíços e vieram pra cima. O primeiro, mais novo, foi fácil como bater em um recém-nascido. Desviei do primeiro ataque, fui até seu lado morto. Quebrei duas costelas, trinquei três, cotovelo deslocado, peguei seu canivete importado e quando o fechei, foi só uma simples pancada na nuca e o desmaiei. O segundo foi divertido, ele estava assustado, mas continuava sua pose de macho alfa, que comédia! Ele se dirigiu rápido para cima de mim, tentou vários golpes, sem resultado. Não exercitava suas pernas, seu ponto fraco era esse. Foi só uma rasteira e suas costas bateram com força no concreto sujo de graxa. Pisei em sua mão com o canivete, obrigando-o a soltar, por garantia tive que desmaiá-lo, uma pancada de mão aberta em seu nariz foi suficiente. O das "bolas fudidas" se levantou e com um soco inglês veio cheio de raiva. Cotovelo do nariz, soco no diafragma, gancho de esquerda na mandíbula. Acabou. O outro das "bolas" fugiu mancando, foi hilário.
Resultado disso tudo: Dois canivetes suíços, bem trabalhados e uma garrafa de bebida quebrada, que desperdício. Um dos canivetes era vermelho vinho com detalhes em ouro (falso), o outro todo de prata, porém com lâminas muito mau afiadas.
Por onde será que você anda, Charlie?

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Tudo está ao meu redor
Não há quem tenha olhos para ver
Tudo falso num mundo artificial
Matadouros disfarçados de benefícios
Sua cova é comprada assim que você nasce

Yeah, yeah
Tudo certo, yeah
Não há felicidade no cadeado

Luz eu quero apagá-la
Em menos de um segundo tiro
Tudo falso num mundo igual
Acho que não ficarei por muito tempo
Acho que não ficarei por muito tempo
Acho que não ficarei por muito tempo

Yeah, yeah
Tudo certo, yeah
Não há felicidade no cadeado
Não, não
Não há, yeah
Felicidade no cadeado

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Meu cérebro irá explodir e minhas entranhas serão espalhadas por todos os cantos sujando ainda mais a mediocridade que compõe aquilo que chamamos de lar.
Não há um só dia em que, quando coloco meus pés para fora de casa, não suplique ser atropelado por um carro ou caminhão com capacidade de lançar-me ao alto e meu corpo tocar o chão com tamanha violência a ponto de meu crânio ficar irreconhecível a todos que iriam presenciar a suposta "tragédia".
"Mas por que desejas isso?"
HA, não me faça rir, detesto ironias. Sua ignorância me enoja e ao mesmo tempo eu a invejo. 
Nada mais que "o que deu errado", nada menos que "a criação que arrependo-me de ter dado vida". A criação que seu suposto "deus" (não te darei o luxo de utilizar uma letra maiúscula sequer para nomeá-lo), se arrepende amargamente de ter criado e esta mesma é que o deixa entediado e de saco cheio.
Sou o anjo que foi espancado e abençoado com nada menos que indignação, tristeza profunda e dúvidas sobre o próprio umbigo.
Sou o palhaço pessimista que sofre de depressão constante mas que alegra a todos com palavras gentis.
Sou o cinza.
Sou o que há no vazio.
Sou sua cicatriz incômoda.
Eu sou o rejeitado.
Não posso me dar ao luxo de uma depressão

domingo, 29 de setembro de 2013

"Há um pássaro azul em meu peito que
quer sair
mas sou duro demais com ele,
eu digo, fique aí, não deixarei
que ninguém o veja.
há um pássaro azul em meu peito que
quer sair
mas eu despejo uísque sobre ele e inalo
fumaça de cigarro
e as putas e os atendentes dos bares
e das mercearias
nunca saberão que
ele está
lá dentro.
há um pássaro azul em meu peito que
quer sair
mas sou duro demais com ele,
eu digo,
fique aí, quer acabar
comigo?
quer foder com minha
escrita?
quer arruinar a venda dos meus livros na
Europa?
há um pássaro azul em meu peito que
quer sair
mas sou bastante esperto, deixo que ele saia
somente em algumas noites
quando todos estão dormindo.
eu digo, sei que você está aí,
então não fique
triste.
depois o coloco de volta em seu lugar,
mas ele ainda canta um pouquinho
lá dentro, não deixo que morra
completamente
e nós dormimos juntos
assim
com nosso pacto secreto
e isto é bom o suficiente para
fazer um homem
chorar, mas eu não
choro, e
tu?"
Charles Bukowski
Me encontro no quarto, fechado, isolado
Pensando sozinho num obscuro que me faz vibrado
Admiro o frio que sinto dentro e fora de mim,
Só de mim,
Respondendo questões filosóficas, psicológicas, lógicas
Respondendo "estou bem?" num "acho que sim."

Criado menino sabido, ilusório sonhador
Dono de seu mundo, dimensão,
Galáxia, imensidão,
Expulsando o que não lhe convém, abraçando a dor.

Deseja, suplica, o fim de setembro solitário
Em cada gota de orvalho
Que escorre por sua pele embranquecida
Num soluço profundo, após um abraço aquecido
Daqueles braços que deveria ter esquecido.

Se emociona ao ver o céu alaranjado
E o sol se despedindo.
Porém se une a noite, junto de estrelas e cometas
Nébulas e a lua,
Ah, a lua,
Deslumbrante dama de meus sonhos de criança...

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Quem dera eu, ser dono da lua.
Admirá-la todas as noites,
Na presença de uma beleza como a tua.

Quem dera eu, ter-te em meus braços.
Compartilhar contigo meus abraços,
E nas madrugadas ficarmos escassos
Do total de tantos beijos trocados.

Quem dera eu, ter a felicidade de uma criança.
Correr em direção ao sol,
Procurar e seguir as luzes dum farol.
E deliciar-me sempre que um novo navio chegar a costa.

Quem dera eu, ser um homem de lata.
Em peito, um vazio. Nada vermelho que bata.
E algum dia, numa hora exata, enferrujarei.
Tornarei-me com o tempo, uma estátua.

Quem dera eu, ser um poeta!
Tocar corações e mentes como um instrumento musical.
Formar belíssimas sinfonias com linhas tortas e sinuosas.
Apreciar com prosas e rimas cada pensamento fútil... Inútil.
Sois vós um poeta, como uma gaivota no litoral.
O que eu deveria ser?
Todos seus desejos?
Não sou estúpido,
Mas posso fingir

Seu coração de plástico
Iria derreter com o fogo
Tão trágico,
Como onze de setembro

Você pode moldar-se
Como um boneco de cera
Mas sempre derreterá
Como Ícaro.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O tempo é humano.
O símbolo idolatrado pelos cristãos, é a tortura de seu arquétipo.
Não posso crer em um "ser maior" sendo que, este deseja ser idolatrado.
O amor é a única droga em que nascemos viciados.

domingo, 15 de setembro de 2013

Por dentre a galáxia melancólica
Há uma lua cromática
E você está comigo
Imaginando um novo dia
Enquanto se mistura na noite

Você não tem uma taça de vinho
Mas tem a mim
Vamos levantar e ver
Eu não sou sua medicina
Mas eu posso ser
Quando você está junto de mim

Por dentre a galáxia melancólica
Há um submarino
Dentro dele você e eu
Cruzaremos léguas de um mar sem fim
Vamos nos preparar para ver

Há milhares de léguas nos esperando
Vire a chave e veja

Por dentre a galáxia melancólica
Há um show de lasers
E todo mundo sabe
Eles percorrem todo universo
E o inverso também

Há milhares de léguas nos esperando
Vire a chave e veja
"... E no fundo só existiu um cristão, e esse morreu na cruz."

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

terça-feira, 27 de agosto de 2013

"... And if a double-decker bus
Crashes into us
To die by your side
Such a heavenly way to die
And if a ten-ton truck
Kills the both of us
To die by your side
Well, the pleasure and the privilege is mine..."

domingo, 25 de agosto de 2013

Nunca pensei que pudesse ser consumido por um livro. Desejo lê-lo mas ao mesmo tempo não quero acabá-lo logo. Sinto que ele tem que ser lido com calma, alta compreensão e mente aberta. Deve ser lido com alguma música ao fundo. Um som melancólico antigo ou um jazz ou blues que eram tocados em bares, consegue me entender? Sinto-me apático... Isto é algum problema? Espero que não, conforto-me com isso.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

"I've lived, I've loved, I've lost, I've paid some dues, baby
We've been to hell and back again
Through it all you're always my best friend"

... Why had to be like that...?!

domingo, 18 de agosto de 2013

A mente humana é tão estranha. Porém fácil de interpretá-la de vez em quando...
Será os pensamentos uma doença para enlouquecermos? Ou será apenas  um verdadeiro labirinto sem fim? Sinto que as palavras que procuro não existem para interpretar meus pensamentos irracionais procurando ser racionais ou fazerem algum sentido a mim mesmo.
Enlouquecido, assim digito, a cada suspiro um novo pensamento, ou uma recordação passageira que sempre retorna e após de um tempo se fixa me perturbando como as outras. Uma saudade ainda me corrói, mas essa saudade é indefinida para mim! Sou um louco! 
Estou louco, atormentado com um demônio percorrendo minhas veias e entranhas, que ri e debocha de meus delírios.
Desejo a morte. Mas sou amaldiçoado por uma curiosidade sobre o que acontecerá e sobre quem ainda conhecerei. Curiosidade sobre o que posso ainda aprender e questionar e continuar com meus vícios filosóficos, por assim dizer, e fantasias abstratas, surrealistas e platônicas sobre tudo. Sendo "tudo" umas de minhas questões mais pensadas...
Desejo profundamente, e curiosamente, a morte.

sábado, 17 de agosto de 2013

Asleep

Cante para eu dormir
Cante para eu dormir
Estou cansado, assustado
Cante para eu dormir

Cante para eu dormir
Imaginar-me fora de mim mesmo
Recordar o que já senti
Ver o que não se pode enxergar

Cante para mim
Sua canção de ninar
Tentar esquecer histórias
Frases de "adeus"
Frases de "adeus"
Frases de "adeus"
Frases!

Cante para eu dormir, de novo
Leve-me até minha cama
Eu não quero acordar
Do sonho de qualquer um

Cante para eu dormir
Cante para eu dormir
Estou cansado, assustado
Cante para eu dormir

Cante para eu dormir
Imaginar-me fora de mim mesmo
Recordar o que já senti
Ver o que não se pode enxergar
"Aceitamos o amor que achamos merecer."

domingo, 11 de agosto de 2013

I'll not die before you

Hey, por que se afastou?
É algo comigo?
Chegue mais perto
Eu lhe farei sangrar

Corra, mas não se esconda
Não vá tão longe
Chegue mais perto
Há algo para jogar

E eu!
Eu não quero morrer!
Por mais que eu mereça
Não morrerei antes de você!
(Antes de você)

Hey, por que tão escuro?
Você também tem medo da luz?
Fique em silêncio
Ouça a canção da noite

Oh, nossas lápides estão guardadas
Num buraco tão miserável
E isto é tão incrível
Humanos estranhos com curiosos costumes

E eu!
Eu não quero morrer!
Por mais que eu mereça
Não morrerei antes de você!
(Antes de você)
Não morrerei antes de você!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

terça-feira, 30 de julho de 2013

"Escutem aqui, vermes. Vocês não são especiais. Vocês não são um belo ou único floco de neve. Vocês são feitos da mesma matéria orgânica em decomposição como tudo no mundo."

domingo, 14 de julho de 2013

Someday

O sol está se levantando
Nuvens estão flutuando
Pássaros cantam canções melancólicas
Em suas gaiolas fictícias

Flores de plástico estão nascendo
Sobre grama artificial
Onde está o amor pulsante?
O que houve com nosso "para sempre"?

Algum dia,
Perdi minha mente.
Tento encontrá-la desde então,
Nas estrelas.

O mar está agitado
Com o vento natural
Tudo está escuro mas vejo a luz
De um farol

O rádio velho ainda toca nossa música
Nada está perdido, não
Eu sei
Que meus sentimentos não são clínicos.

Algum dia,
Perdi minha mente.
Tento encontrá-la desde então,
Nas estrelas.

Algum dia,
Perdi minha mente.
Tento encontrá-la desde então,
Nas estrelas.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Estou sozinho, estou sozinho
Estou sozinho, estou sozinho

Sinto-me sozinho, 
Não importa, coisas do meu cérebro
Palavras signifcam nada
Mas pesam quando você diz, yeah
O passado é como um cancêr
Incurável em meu cérebro!

Estou sozinho, estou sozinho
Merda

Eu sou feio, nada diferente de você
Encaremos, nada a esconder, essa é a verdade
Eu sou um nada, assim como você.
Mas invejo as nuvens navegando pelo céu azul

Moinho de vento, moinho de vento sinta o céu
Você é belo, não se esconda
Moinho de vento, moinho de vento faça-me livre
Todo o mundo verá!

Sinto-me sozinho, 
Não importa, coisas do meu cérebro
Palavras, signifcam nada
Mas pesam quando você diz, yeah
O passado é como um cancêr
Incurável em meu cérebro!

Estou sozinho, estou sozinho
Estou sozinho, estou sozinho

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Some Coffee

Eu preciso de alguma cafeína
Pra manter-me vivo
Eu preciso de alguma cocaína
Pra manter-me dentro
Eu preciso de algo para

O que você me diz?!
O que eles dizem?
E o que você me diz?!
O que ela disse?

É preciso dinheiro
Para poder comprar
Mas não precisa de emoção
Para dizer "adeus"

O que você me diz?!
O que eles dizem?
E o que você me diz?!
O que ela disse?

Minha querida,
Diga algo para mim,
Você precisa me ver?
Quero sentir em minhas mãos!
Pegue minhas mãos novamente
Sua pele...
Me traz lembranças!

O que você me diz?!
O que eles dizem?
E o que você me diz?!
O que ela disse?

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Ouvi uma piada uma vez:

Um homem vai ao médico, diz que está deprimido. Diz que a vida parece dura e cruel. Conta que se sente só num mundo ameaçador onde o que se anuncia é vago e incerto.
O médico diz: "O tratamento é simples. O grande palhaço Pagliacci está na cidade, assista ao espetáculo. Isso deve animá-lo."
O homem se desfaz em lágrimas. E diz: "Mas, doutor... Eu sou o Pagliacci."
Boa piada. Todo mundo ri. Rufam os tambores. Desce o pano. 

sábado, 29 de junho de 2013

As vezes me sinto, como uma fenda no "nada"
As vezes me sinto, confuso, um tolo
O sol parece triste, como um louco sem liberdade
E na noite tardia, vejo a luz da lua

O tempo que passamos juntos
Sempre pareceram-me, ser para sempre
E as vezes me afogo,
Em nosso passado.

E não quero nunca lembrar
Do que houve aquele dia
Leve-me ao seu colo,
Vamos juntos neste caminho

E não quero me sentir
Como naquele dia
Leve-me ao seu colo,
Vamos juntos neste caminho

É difícil quebrar, este muro entre nós
É difícil esquecer, o timbre da sua voz
Você é a ilusão, quando estou no vazio
É minha droga, que me viciou a amar

E não quero nunca lembrar
Do que houve aquele dia
Leve-me ao seu colo,
Vamos juntos neste caminho

E não quero me sentir
Como naquele dia
Leve-me ao seu colo,
Vamos juntos neste caminho

Leve-me ao céu,
Há muito a se ver
Leve-me até você,
Lhe mostrarei o azul
Leve-me aquele dia,
Oh, te levarei ao nosso caminho!

terça-feira, 25 de junho de 2013

Eu preciso de você para salvar a mim mesmo
Antes que eu te faça infeliz
Eu preciso de drogas agora
Antes que isso me faça infeliz, agora

Eu me vi em um quarto escuro, agora
Estou numa máquina de lavar, girando
Eu preciso de você para salvar a mim mesmo
De novo, agora!

Eu preciso de álcool agora, para fazer-me louco
Essa é a hora agora,
Vamos nos viciar,
Antes que seja tarde demais

Eu me vi em um quarto escuro, agora
Estou numa máquina de lavar, girando
Eu preciso de você para salvar a mim mesmo
De novo, agora!

Eu preciso de você para salvar a mim mesmo
Antes que eu te faça infeliz
Eu preciso de drogas agora
Antes que isso me faça infeliz, agora

Eu me vi em um quarto escuro, agora
Estou numa máquina de lavar, girando
Eu preciso de você para salvar a mim mesmo
De novo, agora!
Apague seu cigarro
Pegue sua bagagem
Embarque antes do amanhã
Deixe nesta terra úmida
As dores contidas com o tempo

Seu desejo, de retornar
Não saem de sua cabeça
Saudades, passageiras
Cicatrizes profundas em sua alma

Oh, o que houve? Tudo mudou
Nem a lua é mais a mesma, como antes
As pessoas se perderam, em seus próprios sonhos
E esquecem de suas almas
Oh não, leve-me para meu lar
Lar, doce lar

Lembra-se de como era?
Raios de sol e o céu azul
Ninguém mais, apenas eu e você
E nossos desejos

Nem as tempestades
Frias e assustadoras
Podiam nos atrapalhar
E as brigas? Recorda-se delas?!
Bobas e passageiras!

Oh, o que houve? Tudo mudou
Nem a lua é mais a mesma, como antes
As pessoas se perderam, em seus próprios sonhos
E esquecem de suas almas
Oh não, leve-me para meu lar
Lar, doce lar
Oh yeah, leve-me para meu lar
Lar, doce lar...

sábado, 22 de junho de 2013

Tudo me contorna hoje
Não importa o caminho
A escuridão sempre existirá
Enquanto houver luz

Avisto marionetes em todos os lugares
Não entendo por que não cortam suas cordas
Sei que gritam por dentro
Os macacos presos em trapos (em trapos)

Algo ferve dentro de mim!
Por que não vêem que estão sangrando?!
Algo explode dentro de mim!
Marionetes percebam!

Desligue esta caixa global
Quebre esta máscara ilusória
O mundo não parará para você
E ambos sabemos o final dessa ironia

Algo ferve dentro de mim!
Por que não vêem que estão sangrando?!
Algo explode dentro de mim!
Marionetes percebam!
Percebam!
Percebam!

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Fleches dentro de minhas órbitas
Fotografias passageiras
Mostram-me a dor novamente,
Minha sanidade

Nervos à flor da pele
Paranoia cerebral
Minha catedral ilusória
Ouça minha voz

Salte da realidade
Contorça sua criatividade
Liberte-se de tudo
Vamos lá, agora! Foda-se

Eu preciso ver seu rosto, de novo
Banhar-me em seus olhos
Nos tornarmos um
Como nada

Salte da realidade
Contorça sua criatividade
Liberte-se de tudo
Vamos lá, agora! Foda-se

Um, dois, três, vamos logo, seja livre.
Quebre suas correntes, deteriore seu medo.
Diga-me seu nome, mais uma vez, sem vergonha.
Deixe-me te mostrar o mundo alternativo, paralelo,
Navegue na ilusão de um papel em branco.
Uma vez mais...

Salte da realidade
Contorça sua criatividade
Liberte-se de tudo
Vamos lá, agora!
Salte da realidade
Contorça sua criatividade
Liberte-se de tudo
Vamos lá, agora!

domingo, 16 de junho de 2013

Ouça,
O que escorre de seus olhos
Adormeça na noite
Ouça,
Uma canção de ninar
O pulsar das estrelas
Descubra o outro lado.

O som,
De uma flauta prateada
Harmonia no vazio
Ouça sua voz

Debaixo,
De uma neblina púrpura
Vasta imensidão cromática
Preenchem a noite eterna

Vagando,
Por entre brisas planetárias
No oculto infinito cósmico
De nébulas espectrais

Venha,
Vague comigo, minha estrela
Lhe mostrarei os anéis de Saturno
A imensidão de Netuno
E dançaremos para sempre no universo...

sábado, 15 de junho de 2013

Aí policial! Você faz parte do povo!

ACORDA BRASIL


Não to pagando de fã, não to pagando de modinha anarquista-ateu. Essa aí, falou o que muitos outros estão falando. Ela falou a solução, falou o óbvio que ninguém enxerga, falou o que pensa, o que eu penso, e acredito que o que vários outros pensam também!
Você pode ser menor de idade, sendo assim, faça sua parte divulgando esse e qualquer outro vídeo relacionado mostrando o Brasil verdadeiro, e o Brasil que muitos estão lutando e apanhando para acontecer. Usa o poder que tu tem na internet pra muda esse lixo que você, eu, NÓS vivemos. Não tenham medo algum, vocês não estão sozinhos. Façam sua parte. Não posso ser só eu e a garota acima que estamos CHEIOS DESSE PAÍS E DE SEUS PORCOS!
Pense, questione, reflita, pelo menos uma vez na vida! Esquece tuas crises de adolescente incompreendido ou de "depressão", luta, faz a sua parte, FAZ A DIFERENÇA! 
O governo deve temer seu povo, não o povo temer seu governo.
Somos a solução, o futuro, basta acordarmos!

To not being a fan, not to be another fad anarchist-atheist. This one, said what many others are talking. She said the solution, said the obvious that no one sees, spoke his mind, what I think, and I believe that many others think too!
You may be minor, so do your part spreading this and any related video showing the real Brazil, Brazil and many are struggling and beaten to happen. Use the power that you have the internet to change this garbage that you, I, WE live. Do not have any fear, you are not alone. Do your part. Can not be just me and the girl above that we are FULL OF THAT COUNTRY AND THEIR PIGS!
Think, question, reflect, at least once in life! Forget your teenage crises misunderstood or "depression", fight, do your part, MAKE A DIFFERENCE!
The government should fear its people, not the people fear their government.
We are the solution, the future, please wake up!

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Dentre tantos pensamentos passageiros e complexos que já se passaram na cabeça de um só homem, tanto tempo também se passou. E até hoje há a pergunta que nem o mais sábio pode responder com tamanha certeza: "Quem sou eu?".
Um sábio sabe responder? "Quem sou eu?", um sábio, oras. Um humano. Cristão, ruivo, ou algo do gênero. Ou simplesmente perambulará atormentado por décadas pensando na resposta perfeita para uma pergunta tão simples e complexa a ponto de fazer sua massa cinzenta entrar em pura paranoia! Pura loucura será seu destino? Singela passagem de reflexões que uma vez já fora pensado de repente no acaso de um descuido de atenção.
E dentre disso, já louco, insano, cabisbaixo, responde a pergunta feita à anos e anos, décadas, séculos: "Quem sou eu?".
Ninguém. Eu sou ninguém. Um nada. Um tudo. Um outro. Um alguém. Um sábio. Um tolo. Um humano, um animal qualquer, ou um específico...
Deitou-se pela última vez, na última cama que poderá se deitar. Sepultou seu corpo na caixa eterna, deixando sua aura percorrer dentre o ar e a aurora presente em cada pétala de uma bela Carmélia ou de um simples Dente de leão...

domingo, 9 de junho de 2013

Hey você,
Chorando em seu mundo,
Sem dizer nenhuma palavra,
Você pode sentir isso?

Hey você,
Isolado e pensativo,
Sem notar o infinito,
Você pode ver isso?

Hey você,
Suas asas estão sendo rasgadas,
Se você entende, levante-se e lute!


A mente humana é complicada.
Há um novo mundo em cada pensamento.
Um sábio me contou:
"Um sonhador nunca fica velho"
Detesto fazer coisas no qual já sei o resultado fracassado que terei. Odeio o fato de uma pessoa que era especial dizer hoje que não acredita ou confia mais em você. Odeio amores. Odeio casais. Odeio multidões. Odeio pessoas. Odeio despedidas, saudades, lembranças, objetos que me trazem memórias... Eu odeio a mim mesmo mais do que odeio tudo isto acima. O ser humano é tão deplorável...

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Minha dor já não pode ser chamada de dor
Se causada de um amor
Aquecida no fervor inconsciente
Mas ainda, inexistente.

Minhas loucuras, sempre adormecidas
Supostas possibilidades queridas
Rasgadas mais outra vez foram
Costurá-las irei novamente
Para vagar pela minha incansável mente.

Será que irei perder minha sanidade?
Logo, com esta idade?
Mau sei de que sou capaz
Talvez seja um anjo, ou
Um condenado de Alcatraz.

Me perco em torturas psicológicas em meu subconsciente
Será que sou um coitado paciente?
Paciente do tempo e do mundo à fora
Angustiado, quieto, pergunto-me desesperado
Perdi minha aurora? Ou apenas encontro-me alarmado?


domingo, 2 de junho de 2013

All in all you're just another brick in the wall

Madness

Você vê através de olhos distorcidos
A verdade sobre sua mente
Tenta entender, tenta fugir
Mas você está preso neste labirinto

Grita por ajuda em desespero
Paranoico perdido
Tenta voar, batendo sua asas
E cai em lama corrompida

Ninguém pode entender você, agora
E você sempre se perguntará o "por que"
Alguém qualquer entre bilhões, yeah
Ser escolhido em cativeiro para chorar!
Você causou isso!

O poder próprio sucumbido
Entre um mar de ilusões
Você tenta nadar até a razão
Mas se afoga em loucura

Esse labirinto feito em prantos
Tirado de um pesadelo
O tortura sem compaixão
E sua sanidade foi extinta

Ninguém pode entender você, agora
E você sempre se perguntará o "por que"
Alguém qualquer entre bilhões, yeah
Ser escolhido em cativeiro para chorar!
Você causou isso!

Asas cobertas por lama
Infelizes estão seus olhos
Costurados por desgraças
Por uma agulha de rancor

Ajoelhe-se e veja
Olhe para si mesmo
Escolha entre o céu e o inferno
Sua máscara não existe mais
Não há quem te socorrer, yeah!

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Obsessed

Silêncio místico no funeral
Sangue químico
Decaimento do céu
Prepare-se para chorar

Suicídio negado
Maníaco anormal
Mente paranoica
Insanidade em seus olhos!

Sorriso em seu rosto
Nunca é tarde demais
Você deveria se esconder
Ele não perdoa

Suicídio negado
Maníaco anormal
Mente paranoica
Insanidade em seus olhos!

Agora ouça o que eu digo
Aquilo que se encontra em suas veias
É minha cocaína
Então a dê a mim!

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Sim, o amor é uma droga! Mas... É a única droga que quero consumir até meu último dia de vida...

quarta-feira, 29 de maio de 2013

R.I.P.

Fleches no céu
Avisam, você vai morrer
Tempestades incandescentes, você deveria se esconder
Anjos anunciam versículos de desespero
Pessoas ajoelham-se assustadas

Labaredas percorrem os céus
Figuras cavalgam entre mortais
Escravos feitos sem piedade
Acorrentados no fogo desgraçado

O sol se apaga no solstício sobrenatural
A lua caí sobre
Um mundo infestado de depressões humanas
Explosões preconceituosas ao redor do Globo
Contradições escravizam mentes
Pilhas de uma desgraça eminente

Construções ruindo
Crateras abrem-se no chão
Corpos viram lama
Capelas derretem em sangue

A Terra se despede
Chove desesperos em piedade
Lágrimas arrependidas de pecadores
Afogam miseráveis pela eternidade
Misericórdia!

E então no céu
Brilha os olhos divinos
Portões sobrenaturais
Encaminham decadentes mestiços

Almas infantis dão os sinais
Anjos infernais, negras são suas asas
Músicas místicas nascidas no inferno
Torturarão almas acorrentadas em fogo eminente.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

O que é isso que se ergue diante de mim?
Sombras se levantam e estendem suas mãos
Estou assustado, não consigo correr
Descobri meu destino
Oh não!

Um grande vulto negro com olhos insanos
Dizendo seus eternos desejos
Lux fero está assistindo, ele está sorrindo
Dizendo "Deus, você irá perecer".
Oh não! Por favor, não!

Este é o fim, meu amigo
A estrada acaba para todos nós
Vamos nos ajoelhar nesta missa
Nosso sangue manchará nossas preces
Deus, por favor, não!

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Phobia

Conte-me o que há em sua mente
Desenterre de sua pele
E faça-me sentir
Agora demonstre-me
O outro lado
E o silêncio quebrado por vermes

Então, grite
Ooh, grite

Posso observar a insanidade
Explodindo dentro de seu cérebro
Escorrem-se lágrimas de medo
Olhos presenciam carnificina
Corpos putrefatos

E o silêncio quebrado por vermes

Então, grite
Ooh, grite
Ele não pode ouvi-la
Ele não pode ouvi-la
Grite
Grite, grite, grite!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Sedative Spoiled

Ela me olha como uma criança cheia de esperança, quando estou louco
Eu estive fingindo-me trancado todo esse tempo, em seu coração de papel
Eu fui traído pela cegueira de um jovem relógio
Eu desejo esses olhos de mesmice enquanto estiver doente

Ei, espere, tenho algo a dizer
Abra-me antes que eu dê meu último suspiro
Ei, espere, tenho algo a dizer
Abra-me antes que eu dê meu último suspiro
Ei, espere, tenho algo a dizer
Abra-me antes que eu dê meu último suspiro
Último suspiro

Estupros emocionais encarceram sonhadores em melancolia
Olhos esvaziam mentes inundadas de solidão
Corte-me e veja o demônio escondido em minhas veias
Com a combustão acumulada, exploda meu cérebro

Ei, espere, tenho algo a dizer
Abra-me antes que eu dê meu último suspiro
Ei, espere, tenho algo a dizer
Abra-me antes que eu dê meu último suspiro
Ei, espere, tenho algo a dizer
Abra-me antes que eu dê meu último suspiro
Último suspiro

Ela me olha como uma criança cheia de esperança, quando estou louco
Eu estive fingindo-me trancado todo esse tempo, em seu coração de papel
Eu fui traído pela cegueira de um jovem relógio
Eu desejo esses olhos de mesmice enquanto estiver doente

Ei, espere, tenho algo a dizer
Abra-me antes que eu dê meu último suspiro
Ei, espere, tenho algo a dizer
Abra-me antes que eu dê meu último suspiro
Ei, espere, tenho algo a dizer
Abra-me antes que eu dê meu último suspiro
Último suspiro
Último suspiro
Último suspiro

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Somos tão jovens...
Esta frase pode ser atribuída a uma música, ou até a um filme recente. Porém, creio eu, que ninguém saberá o poder desta frase. Ninguém saberá o sentido dessas três palavras tão impactantes e profundas, que trazem um sentido a vida, a reflexão, ao subconsciente, aos pensamentos feitos e repensados a cada segundo...

quinta-feira, 16 de maio de 2013

E quem um dia irá dizer, que existe razão, nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer, que não existe razão?

terça-feira, 14 de maio de 2013

Idiota. Bastardo imbecil. Feto que não deveria ter nascido.
Você só traz desgraças! Só causa problemas, confusões, desgosto a seus pais. O pior erro foi você ter nascido. Adolescente imprestável! Inútil! Desgraça para seus pais, fardo descartável.
Tome juízo, tome tento, tome consciência. Você não é mais uma criança. "Acho. Será? Talvez. Não sei." é o caralho. Tenha certeza do que quer e do que irá fazer, parasita.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Querem te escravizar!
A cada dia que passar!
Já não entendo mais, você desaprendeu
A PENSAR!!!

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Overdose

Grite
Estou sentindo tudo, é tão estranho
Veja
Há algo que pretendo nunca mais lembrar
As vezes
Eu queria explodir tudo ao redor

Eu estive assistindo
Eu estive esperando
Eu estive aceitando
No meu mundo, minha vida toda
Eu estive gritando
Eu estive odiando
Mas hoje a noite, estou bem

Diga
Sobre o que você pensou hoje
Diga
O que circula agora pelas suas veias
Algum dia
Eu juro que te abraçarei novamente


Eu estive assistindo
Eu estive esperando
Eu estive aceitando
No meu mundo, minha vida toda
Eu estive gritando
Eu estive odiando
Mas hoje a noite, estou bem



Eu estive gritando
Eu estive odiando
Mas hoje a noite...
"If I leave here tomorrow, would you still remember me?"

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Return

Cheio dessa vida
Não posso negar
Eu não sou o único
Brigando com o tempo

Me sinto bem
Mesmo tudo não estando
Eu vejo a chuva
E choro de novo

Apenas mais um gole
Enxugo meus lábios
Dei o fora
Volto para a estrada

Não voltarei esta noite, baby
Não me orgulho
Tento ocupar minha mente
Mas nela só cabe você
Oh querida, não chore, yeah
Não voltarei esta noite

As vezes eu lembro de nós
Tão jovens e tolos
Lembro-me das brigas aparentemente inacabáveis
E das trocas de amor logo em seguida

Oh! Oh baby
Baby!
Eu penso em você, será que você pensa em mim?
Querida, você vive em minha mente


Não voltarei esta noite, baby
Não me orgulho
Tento ocupar minha mente
Mas nela só cabe você
Oh querida, não chore, yeah
Não voltarei esta noite


Oh, eu sinto sua falta!
Oh, eu preciso de você!
Baby, pegue minha mão e não solte mais! (eu preciso de você)
Yeah, yeah, eu sinto sua falta!
Oh, yeah...


Cheio dessa vida
Não posso negar
Eu não sou o único
Brigando com o tempo

terça-feira, 7 de maio de 2013

terça-feira, 30 de abril de 2013

Something

Algo para ver
Algo para ouvir
Eu irei tentar
Mas, por favor, não chore.

Eu estou com medo
Eu não quero dizer
Tenho medo de perder
Medo de me perder

Algo em minha mente
Não posso negar
Algo que é verdadeiro
Meu amor por você

Algo que é real
Algo que eu sinto
Algo que me faz sorrir
Algo que me faz sangrar


Algo em minha mente
Não posso negar
Algo que é verdadeiro
Meu amor por você

segunda-feira, 29 de abril de 2013

...



Remember

Oh baby, enxugue essas lagrimas borradas,
Esta não é você.
Oh baby, não deixe o mundo dizer
Quem você é.

Fique forte,
Não se esconda desse mundo.
E lembre-se:
"Não existe ninguém igual a você".

Minha querida, não seja possuída
Pelo medo em seu cérebro.
Oh querida, sorria e sinta cada gota
De uma chuva tardia.


Fique forte,
Não se esconda desse mundo.
E lembre-se:
"Não existe ninguém igual a você".
Ninguém igual a você
Ninguém igual a você
Ninguém igual a
Você.
Não se iludam, serio.

domingo, 28 de abril de 2013

Peito vazio,
Mente descontrolada.
Calafrios melancólicos
Monótonas cores,
Em pensamentos nostálgicos sem propósito.
Medos imortais que atordoam minha mente,
Meus olhos guardam dimensões,
Ilusões de ótica sentimentais.
São espelhos refletindo
O que palavras não podem descrever,
E o que melodia alguma posso demonstrar...




Infinitas Fronteiras

Como um pássaro em uma gaiola,
Você vê tudo com limites.
Mas perceba, pequena,
A gaiola está aberta!
Sempre esteve.
O que nunca esteve aberto, eram seus olhos.

Agora saia daí.
Abra suas asas, crie suas fronteiras e ultrapasse-as!
Não tenha medo, sonhadora.
Estarei voando ao seu lado, sempre sorrindo,
Sempre permitindo, que seus olhos brilhem.
E eles brilhando, são minhas estrelas guias.
Que me mostram a aurora do crepúsculo que mais sou apaixonado.
Que mais sou vibrado, que mais sou pirado.
Essa aurora vibrante, cria diante mim, em um estante,
Um caminho até seu coração.
Mostrando-me o mais belo de seu ser.

Sinta a brisa em seus cabelos,
Feche seus olhos e sonhe acordada.
Sinta o toque da minha mão na sua,
E meus dedos preenchendo os espaços entre os seus.

Abra seus olhos castanhos, eles são tão belos,
São tão serenos, são tão vibrantes.
Olhe para mim,
Apenas com teu olhar meu coração pulsa forte,
Tenho tanta sorte, por meu coração pertencer a você.

Venha comigo, vamos ver o anoitecer.
Vamos contar milhares de estrelas,
Mas de que adianta?
Elas não brilham mais que seus olhos.

Saia desta gaiola meu anjo,
Estou lhe esperando ansioso.